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Base aérea de Canoas amplia número de operações e horário de funcionamento

Com vistas a aumentar a conectividade aérea no Rio Grande do Sul após o fechamento do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), desde 3 de maio, o Governo Federal autorizou a Base Aérea de Canoas (RS) a ampliar o número de frequências semanais de voos, das atuais 49 para 87, passando a operar 24h por dia.

Com vistas a aumentar a conectividade aérea no Rio Grande do Sul após o fechamento do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), desde 3 de maio, o Governo Federal autorizou a Base Aérea de Canoas (RS) a ampliar o número de frequências semanais de voos, das atuais 49 para 87, passando a operar 24h por dia. A distribuição dos novos slots (horários de pousos e decolagens) será realizada nesta quinta-feira, 11 de julho, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A data de início das novas operações depende ainda de ajustes na logística de transporte terrestre de passageiros e bagagens entre o Terminal de Passageiros do Aeroporto Salgado Filho e a Base Aérea de Canoas pela Concessionária Fraport Brasil, bem como da oferta de novos voos pelas companhias aéreas. A autorização seguiu as diretrizes do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e foi viabilizada graças à parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pelo aeródromo de Canoas, em coordenação com a Anac.

Para autorizar novos voos na Base Aérea de Canoas, os intervalos de tempo entre os horários de pouso e decolagem precisaram ser reduzidos para 1h30m. A infraestrutura do aeródromo também passou por melhorias, implementadas pela Fraport e pelo Comando da Aeronáutica.

Em conjunto com as companhias aéreas e com a Concessionária Fraport, que administra as operações comerciais na Base Aérea de Canoas, o MPor e a Anac seguem trabalhando para ampliar a oferta de voos no local.

A viabilização de voos comerciais na Base Aérea de Canoas teve início em 9 de maio, após um amplo debate envolvendo órgãos do Governo Federal e os agentes do setor aéreo, quando foi estabelecida a malha aérea emergencial mínima para atendimento à população do Rio Grande do Sul. Em um intervalo de poucas semanas e muito trabalho colaborativo por parte dos agentes envolvidos, foi autorizada a operação inédita e complexa em uma base militar, um marco para o setor aéreo brasileiro.

Texto: Anac | Foto: Gov.br.

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